quarta (4), para um público de convidados, que incluía representantes de gravadoras, potenciais contratantes, jornalistas e formadores de opinião de uma forma geral. De lá, ela saiu com um contrato com a Som Livre e com a benção da funkeira Valesca Popozuda, que divide os mesmos empresários. “2015 é dela”, avisou a intérprete de “Eu Sou a Diva Que Você Quer Copiar”.
Essa, aliás, foi uma das músicas do repertório da Lexa no show. Mesmo tendo apenas quatro músicas lançadas oficialmente (no EP “Posso Ser”), ela cantou ao vivo e dançou por mais de 1h30. Acompanhada de uma banda de quatro músicos e de seis dançarinos sexy, ela mostrou sua versatilidade e todos os gêneros pelos quais é capaz de passear. Cantou funk, pop, pop/rock, rock, reggae… A setlist ia de Claudinho & Bochecha a Pharrell Williams e de Anitta à Ariana Grande. Sim, Anitta. Lexa cantou “Fica Só Olhando”, uma composição do Batutinha, que atualmente está trabalhando com ela.
Do seu próprio material, “Posso Ser” é a música mais conhecida, por estar tocando nas rádios. No show, porém, “Disponível” chamou muito a atenção e funcionou bem no palco. “Para de Marra” também ficou melhor ao vivo. Lexa se sai melhor nas músicas mais animadas e agitadas. As baladas lentas, que estão ali apenas para mostrar que ela também tem voz para isso, convidam à distração. Em uma parte do show, a cantora tocou piano, o que foi legal para mostrar sua habilidade, mas definitivamente não é isso que o público queria. As pessoas são contagiadas pelos números dançantes.
Com potencial vocal acima da média e dançando extremamente bem, Lexa ainda tem a seu favor o fato de ser carismática. Se continuar humilde e com os pés no chão, tem tudo para conquistar uma legião de fãs nos próximos meses. O investimento será pesado – isso está evidente – e a cena pop brasileira, como se sabe, é muito carente.
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